sexta-feira, 3 de junho de 2016
A GUERREIRA DE CRISTAL
A Guerreira de Cristal
A nobre guerreira o Dragão montou
Lutadora de manto doirado
Para o palácio negro voou
em tal amigo alado.
Esperava-a o velhaco,
com mil flechas Luzidias
todos os guardas alinhados
Nessa guerra de mil dias
Logo que a sombra surgiu
Lá no alto entre as nuvens
o som de tambores rugiu
Lá vem ela;não tem vertigens!
E de lança empunhada
Com o Sol como aliado
Como se fosse uma fada
da magia não fez pecado.
Clarões e clarões,
das torres tombavam os vilões
Sozinha contra o pecado
Minto, tinha tambem o alado
De fogo grosso, pela boca saìdo
O dragão tambem guerreiro
em tão feroz cuspido
numa clarão de fogo certeiro!
Desesperava o Velhaco,
Saltando na torre feito macaco
Perante tão agil guerreira
que mais parecia uma feiticeira
Veio a noite e veio a escuridão
e ela irada, não parava
Corpos e gritos num turbilhão
Todo o castelo tombava
Conseguiu pois ela
a bola de cristal
que de olhá-la era tão bela
para pertencer ao reino mortal
Tombou o velhaco Asqueroso
Que o mal o tornara venenoso
Regressou ela, sem lança.
Que no cadáver dele ainda Balança!
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Fez-me lembrar a Alice no país das maravilhas, porque é que existem sempre dragões que as princesas precisam derrotar? Beijinho em ti!
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