terça-feira, 5 de julho de 2016
A vertente de Ser
Na furia animal de te ter sentido
No corpo amaldiçoado,em mim perdido
Fugaz ser de animo rendido
Em tua mente, sempre pervertido
Vil loucura de te amar
A crença de o teu sorriso desejar
Ah Morte assim traiçoeira
Levai de mim a loucura primeira
Ninfa de mar batente
No solesticio carente
Cuidai este animo quente
de espirito eloquente
No teu ventre, a vertente
em nós este louco presente
Diva, dos longos sete mares
Deusa de outros lugares.
Explanai as alvísaras
que outro corpo não viras
e no topo da nossa ilusão
a sátira da vil tentação
Quiz o fundo de mim
caìdo num vácuo sem fim
Que agora a ti cantasse
que outro mar eu navgasse
ampulheta dos astros perdidos
Da vertente de meu Ser,escondidos
Rogai ás Fadas dos densos amores
que tragam os ódios e rancores!
Poeira de pólen infecundo
particula de Ser imundo
dono de tudo, Ser profundo
Volto costas ao Nosso Mundo!
A vertente de Ser...Primeiro!
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