A Causa Nobre de Vida
Balanço no fino braço de Morfeu
A quietude e o embaraço, dado
Que a gloriosa ninfa me prometeu
Num sussurro imenso, fecundado.
A causa nobre de vida
Débilmente parida!
Rasgo no âmago de querer entender
Covardemente neste meu viver
Pudera a anciã de outros sonhos
Ou os Gnomos da mentira o manter.
A causa nobre de vida
Assim tão perdida!
Florestas mágicas e mil batalhas
Estórias e outras mil tralhas
em cabeça que não roda
Em viver que não é moda!
A causa nobre de vida,
Em morte contida!
Resta-me este ultimo sopro
em lábios de vermelho tinto
A dor eu já não a sinto
solidão de meu corpo.
A causa nobre de vida,
Em espasmos prometida!
Bordeis de pura loucura
neste meu leito de tortura
Na alma a eterna secura
que no Além perdura
Sou este que vos falo,
Este párida que vos canta
Na partida do ónus de vida
Tremendo erro de medida
A causa nobre da vida,
Em falsa vida consentida!
No fechar dos olhos doridos,
A ninfa nua e descalça dança
O ritual da vida que se foi,
O fim dos dias coloridos
R itual final de uma dor
E spasmo efervescente de um beijo
S atirizado pelo Mundo Encantador
T iranizado pela Vil Loucura!
I mensamente Mágico
N ostálgicamente profetizado
P edaços de carência
E nvolvência de insolvência
A lma assim condenada
C oncordata em dó menor
E Serenamente o suspiro se foi
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Genial,Genial,Genial,Genial,Genial,Genial,Genial,Genial.
ResponderEliminarMan, és demais.
Hugo B.