Geme o velho e gasto poeta
num solarengo banco de jardim
naquela tarde, sem curto fim
mente gasta em rima incerta
em todos os rostos que passavam
em todas as horas que se gastavam
perdia-se na solidão de Ser pensante
no dia-a-dia forte e errante!
vivia agora os ultimos momentos
criados de servis e doces lamentos
outros episódios e maus rebentos
Seres do passado nos seus pensamentos
Indiferente ás criações desta Era
ao apogeu do futuro,novas tecnologias?
Este Ser pensante,velhas demagogias?
já não se recorda da face da Terra
Oh Avô é um mundo novo!Computadores
máquinas de criação de falsos doutores
em que até para criares e pensares
é só clicares, ou melhor ENTER dares
E as canetas, os livros antigos
e os Clássicos Gregos e eruditos
Oh Avô,estão no google, pesquisa
Poupas tempo, recuperas tempo
Tempo? Termo gasto e apressado
pela nova geração desperdiçado
Têm pressa, muita pressa
Mas eu pergunto, para quê?
Anos volvidos aqui estarão
Outrora Seres pensantes
os ritos e mitos abandonarão
Outras tecnologias virão....
E PARA QUÊ, POIS ENTÃO?
Muito bonito este poema!
ResponderEliminarGostei muito!!!!
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