quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dançarina de saia Púpura



Nasces no prazer de te ver, presente
Cresces no amor de quem te sente
Quem és tu, maravilhosa criatura
que ao meus corpo, fazes diabrura.

Dançarina de saia púrpura
meia volta rodada, pura
Num gingado majestoso
efémero este meu gozo.

Tinha-te guardada na minha caixa de música
que pela noite fria em solidão tocava,
embevecido nessa tua  melodia secreta
tinha-te assim no meu colo, certa!

Agora a corda não tem mais vida,
A caixa de musica está para sempre perdida
não há mais dança nas noites frias
Não há mais calor num corpo velho!




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