segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dor de Morte



Dor de Morte,
Dor de Sorte,
Em corpo triste
Alma em Riste

Prematuro este meu fado
Que tal como gado
Sou tratado
por quem era amado

Nascimento assim tão pobre
Num intelecto quase nobre
Jaz a paixão em meu corpo 
neste meu viver de morte

Cuidava meu amor
em ter arte e engenho
para afugentar esta dor
que o coração grita

Dor de Morte,
Dor de Sorte,
Em corpo triste
Alma em Riste

Poeira do tempo que acumula
Vida triste, coice de mula
Não sou homem de teu destino
Sou apenas sorte nula

Geme a guitarra, na tua voz salivante
Geme a alma cantante
Grita a voz na consciencia
Enquanto sou Inocência

Para sempre esquecido
Pelo todo sempre afastado
talvez seja bloqueado
este fado de ter gostado

Dor de Morte,
Dor de Sorte,
Em corpo triste
Alma em Riste




2 comentários:

  1. Francamente, um dos teus poemas que mais gosto... já o conhecia e já perdia a conta ás inumeras vezes que o li...

    realço: "Cuidava meu amor
    em ter arte e engenho
    para afugentar esta dor
    que o coração grita"

    :)

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