segunda-feira, 13 de junho de 2011

Infidelius - capitulo 8 (parte 2)



"Queria descarnar a pele da minha pele,
descamar a alma da minha alma,
destituir o sentir do meu sentir...
Pudesse eu nascer de novo,
mesmo que enfrentasse mil mortes dolorosas..." - Inês Dunas
 http://librisscriptaest.blogspot.com/2011/04/pro-ver-bios.html

O grande problema da realidade reside praticamente na questão de perspectiva que cada um tem. Por exemplo em certas tribos de áfrica é desconhecido o termo incesto e com quatorze anos muitas indigenas iniciam a sua vida sexual.
Assim sendo nesse contexto, o incesto existe de uma forma descarada e não constitui por si só, qualquer atentado ao pudor. Por outro lado nos países islâmicos a realidade é outra. Ou será a mesma realidade mediante pontos de vista sociais, culturais ou éticos.
Contudo, estas questões filosóficas de direitos liberdades e garantias extravassavam por completo a realidade de Marisa.
A ela era oferecido o mais íntimo contacto com o corpo de Nicolas e simultâneamente o seu corpo era colocado à disposição dele.
Não he fôra pedido quaquer autorização, nem tão pouco lhe fôra explicado o conceito do negócio.
Aos poucos e poucos, ela foi aprendendo como proceder, sob o olhar atento de Nicolas.
Secretamente ela passou a ser a boneca dele, o seu escape e o mais curioso de tudo , era a alternatia à sua mãe..
Agora que haviam passados alguns anos,olhava frequentemente para o passado e sempre ponderava sobre o que deevia ter feito, ou como devia ter feito.
Mas a resposta era sempre a mesma, nada. Não podia ter feito nada, pois Nicolas era um homem bastante ardiloso, cheio de manhas e recursos e acima de tudo, procedia com ela de um modo que a transtornava, dando-lhe sempre a ideia ou impressão que no fundo era ela quem despoletava toda a situação.
Teriam sido os abusos de Nicolas que lhe moldaram a personalidade ou no fundo, esta intuição para submissa já era dela?
Ela nunca fôra normal e o seu corpo sempre fôra desajustado à sua idade. Sempre quizera saber mais sobre o seu corpo e secretamente sempre se comparara à mãe.
Teria sido isso? Teria sido a vontade de mostrar à mãe que ela tinha crescido, que já era mulher e que tambem seria capaz de despertar a cobiça e o prazer nos homens?
A verdade é que sempre como agora, mesmo obrigada, mesmo subserviente, concentrava-se ao máximo no acto de lhe dar prazer.
De joelhos, vendo-o a falar ao telefone, sentindo a sua mão autoritária sobre a sua cabeça, a marcar o ritmo ela sentia-se uma idiota chapada. Uma miuda suja e vulnerável, mas então porque o fazia? Será que Marlene tambem o fazia? Será que lhe dava mais prazer?Será que ele de facto gostava do corpo dela ou era só para entreter?
Rodando a ponta da lingua, na ponta do seu membro, como ele lhe ensinara, pensou em acabar repentinamente li, naquele momento com toda a charada. Pensou em agarrar o telemóvel, em gritar um pedido de socorro....Mas que diria? Mãe, eu estou a fazer sexo oral ao Nicolas enquanto ele fala contigo? Mãe, anda que preciso de te contar algo?Impossível!Ela tomaria como uma brincadeira e ele a castigaria ainda mais.
Não havia remédio possível. Mesmo que fosse à policia apresentar queixa, Nicolas trataria de aludir a um video dela que correra a escola e então seria desacreditada.
Agarrou delicadamente no membro, disposta a finalizar todo o seu entusiasmo num dos muitos jactos com que regularmente brindara o se corpo, quando sentiu a mão dele a apertar-lhe o cabelo.
Que raio ele queria agora?
-Não penses que te livras de mim! - Disse sorrindo enquanto desligava o telemóvel.
-Pensei que...
Uma palmada caiu forte sobre o seu rosto. Ele está a me batêr? ele nunca me bateu!
-Não disse que iamos ver um filme?
-Sim, senhor. -Ela estava completamente confusa.
-Senta-te então! - Convidou ele juntando as pernas para lhe dar colo.
Em segundos surgiu no monitôr o video dos seios dela, ela deitada na cama de pernas abertas, no tempo em que usava lingerie, ela a apertar os mamilos...
-Não quero ver isto. - Implorou
-Eu quero que vejas as figuras que fazes quando pensas em jovens.
-O quê?
-Qual é o teu problema Marisa, não te faço feliz?
Onde ele queria chegar?
-Sim senhor.
-Não te dou tudo que me pedes?
-Sim senhor.
-Eu quando vim morar com vocês, tinha como missão proteger-te e à tua mãe tambem. Não o fiz?
-Sim. - Respondeu já irritada.
Ela permanecia nua sob o colo dele tambem nu,carne com carne e sentia o membro dela erecto, debaixo dela, sexo com sexo. Nunca ela havia estado tão em contacto com ele:
-Quero que me prometas uma coisa.
-O que desejar!
Autoritariamente pousou a mão sobre o seu sexo nu, brincando com  dois dedos nela:
-Quando fizeres dezoito anos, quero que te ofereças a mim.
-Como agora?
-Não, como uma mulher!
A custo segurou um não entre os lábios e remeteu-se ao silêncio, analizando as consequências.
A pergunta era pois de retórica, porque ela sentia-o debaixo de si, duro e sem nenhum sacrifício da parte dele, ele a violaria ali mesmo. Nunca acreditou que ele fizesse isso, mas hoje por qualquer estranho motivo, ele estava mais autoritário, amis atrevido, mais fora de si.
Recorreu ao unico modo que sabia. Ganhou tempo:
-Aqui?
-Não.
-Prometo.- Disse ela com enfado.
-Dá-me um beijo de garantia!
Á medida que se virou e o beijou, abriu as pernas, fazendo surgir o membro erecto e permitindo que ele se libertasse , em esguichos contínuos sobre as suas pernas nuas.
Sorrindo de prazer, apertou-lhe com intensidade os mamilos, levantou-a e aranjou-se, observando-a estática de cara voltada para o lado contrário.
Assobiou uma melodia suave e saiu, deixando a ela a tarefa de fechar a aplicação do seu video.Ficando a sós com os seus fantasmas, ela sentou-se na cadeira, tentando perceber ao certo o que prometera ao seu padrasto.
Realmente teria que sair dali! Vendera a Vespa com esse propósito e teria de confiar em Caio.
Ele a levaria para longe e a protegeria de Nicolas.
Se ao menos ela tivesse mais sorte, se ao menos ela tivesse conhecido o pai de sangue, poderia ir vivêr com ele. Num suspiro audível, olhou demoradamente as suas pernas pintalgadas de sémen e atirando a cabeça para trás iniciou um choro descontrolado.
Quem era ela afinal? Filha, puta, amante, rapariga fácil, filha louca, ou seria um misto de tudo? A sua cabeça estava um caos e como recurso pensou em Caio, no seu sorriso, nos seus olhos e sorriu pela primeira vez nesse dia.


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