sábado, 4 de abril de 2015

O Começo do Mundo




Nas lei imutáveis da ordem no Mundo existe um Ser Supremo, gerador de amor, confiança, tranquilidade e bondade.Um Ser que se renova em todas as Eras e em todas as latitudes.
Um Ser que é diferente de pessoa para pessoa, de raça para raça, de credo para credo e no entanto Ele tem a capacidade única de amar como jamais um Humano amaria. É portanto um Ser de amor fecundo, que nos vigia e nos guia, desde os nossos primeiros sonos, nos nossos primeiros bocejos, nos nossos primeiros passos.
O eterno dar sem querer ou receber nada em troca. O Eterno fazer e deixar acontecer, sem forçar um caminho. A eterna balada perto do berço aninhada, como quem reza o terço de mansinho.
Gostaria contudo de dizer que esse Ser nos ensina a amar com a mesma devoção,  o mesmo empenho e o mesmo desprendimento material das coisas do Mundo. Contudo não é verdade.
Esse Ser só nos dá o amor, a razão e a compreensão. Só nos dá a mão, só nos guia pela vida sem qualquer juízo de valor, sem qualquer arrependimento, sem qualquer intuito que não seja o orgulho no nosso crescimento enquanto indivíduos e enquanto gente.
Por vezes, no conforto dos nossos dias, atribuímos uma relativa importância ao papel desse Ser ( quase mitológico) e só nos lembramos dele quando efectivamente estamos "perdidos" ou "desesperados" e corremos para o seu colo, para o seu carinho na ânsia de que na sua infinita bondade e sabedoria das coisas do mundo, nos passe a mão pela cabeça e nos segrede...Vai ficar tudo bem!
Na Páscoa e por ser Páscoa, aproveito quase em segredo para deixar o meu pensamento abraçar esse Ser e deixar renascer o amor e a devoção pelas horas de sono perdidas, pelas minhas birras irreflectidas, pelas minhas palavras desmedidas de cabeça quente iradas e no fim, sempre me lembro do importante que se calhar nunca tive oportunidade de lhe dizer....

OBRIGADO MÃE!

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