sexta-feira, 3 de junho de 2016

PODIA SER UMA CANÇÃO DE AMOR







Gostavas que te amasse a cantar
em estrofes suaves como teu amar
fazer de nós um trecho,uma balada
da nossa história,agora cantada?

Gostavas que transportasse Além-Mar
na quietude de nossos sonhos,navegar
Que fizesse o Mundo azul,Celeste
Que outra Era eu te detivesse?

Podia ser uma canção de Amor
Uma Ode, um Soneto com fervor
Gravar a forma de teu seios
O teu corpo, meu, sem receios.

Podia ser uma estátua Romana
de Austeridade na brevidade
Perpetuar a tua Alma humana
Fazer deste canto,nossa cidade!

No coração imenso de Amor
nos labios esse teu sabor
de sorriso algo agreste
Meu anjo azul celeste...

Carrega em mim esse cansaço
transporta o meu embaraço
Oh colo de fino regaço
Os teus passos, meu compasso.

Podia ser uma canção de amor
Vem ouvi-la ao meu lado,aqui
notar como te enalteço fervor
Fechar os olhos,até ao sol se for.

Rogério Paulo Peixoto.

1 comentário:

  1. POdia pois... :)
    "Os teus passos, meu compasso." Gostei desta imagem, não do compasso enquanto ritmo, mas do compasso enquanto as pernas de uma mulher!
    Beijinho em ti!

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