Pés femininos, descalços
Num suave balancear
de finas arestas, pernas
Mitologia de outras Eras
Deixa-me deitar a teus pés
assim, feito vassalo
Como se fosse Má Rés
presente e ausente,calado
Vive o teu dia a dia
Que eu fico aqui, calado
Inferente ao tempo que passa
Só para te ver, te olhar
Há dias que não me vez
mas eu estou aqui,Imóvel
existirá sempre uma vez,
Que terei meu prémio, Nobel
Ator de filme mudo
sinceramente calado
Personagem secundário
em ti, sempre vidrado
Doces Bogarts, em novas Marilyns
Doces Lawrences, em novas Arábias
Doces curtas, em longas metragens
Em ti atento, nas suaves passagens
Não quero saber se me vês
ali deitado, atento
Sempre virei outra vês
para gáudio de meu intento
....Calado!
Foto de: http://olhares.aeiou.pt/sex_foto3421471.html
Um fetiche em jeito de confissão.
ResponderEliminarUma abordagem diferente ao interior da mente humana.
No resto a beleza dos teus poemas. Profundo!
Paulo Reis
Rogério, meu querido Poeta amigo,
ResponderEliminarEste poema é o must!!! Lindo!Aliás, a tua poesia...
Tinha saudades de te ler e comentar!
Beijoca,
Lila.