terça-feira, 17 de maio de 2011

Teu prisioneiro


Caviar e cereja, em prato dilacerado
Combinação de imenso pecado
No gosto da jovem Ninfa encimado
E depois, nada terá sobrado!

Gesto lânguido de ar de enfado
coração sôfrego e mutilado
nas tuas mãos , sou julgado
Pelos meus pecados, condenado!

Ah doce trigueira, de alfinetada dita
Ah suave Ninfa, de alma bendita
Sorriso de cáspide, caracóis de fogo
No teu colo, despido sem engodo

Glória, Glória Adeus nas alturas
Cruz das minhas diabruras,
Em tardes de prazer rubras
As horas perdidas...Sepulturas!

Mártir da minha causa perdida
Inglório processo de cativeiro
a tua boca na minha metida
Assim desvaneço...Teu prisioneiro

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