Carregas em ti o meu manto de ilusãoIdade que se extingue e se perde,
na ilicitude do devir,da imensidaõ
de quem te viu, pérfida lolita
Os anos tornearam a minha vivência
o destino me trouxe outra carência
Violino sem cordas para afagar
Cetim e mármore no meu divagar
És a essência do vil pecado
És a filha do ventre do diabo
A prova do velho que sou
na imagem que para sempre guardei
Era esse tempo ainda jovem,
de mãos dadas no passado
Que o presente distorceu
e o longo Futuro esqueceu
Hoje, memória dos beijos perdidos
dos lírios nos campos esquecidos
Mártir de ter vivido essa ilusão
que o tempo matou a tesão.
O corpo doi, no sonho que me cansa
Eras ainda os lábios de fogo
a fino corpo de engodo
eras como eu, ainda criança.
Hoje já com enorme pança
vejo no que o presente te tornou
mulher de luta, sem veios de criança
Mulher adulta que outro homem levou.
Um verdadeiro bombom! Doce, nostalgico quase a roçar o inocente e ao mesmo tempo sedutor! Como se quer uma lolita!
ResponderEliminarLer-te é sempre delicioso!
E agora q estou proibida de comer chocolates é uma alternativa maravilhosa!
Gosto de ti aos montinhos!!
Beijinho em ti!
Inês