Improviso sobre o Nada!
O principio de Tudo...
a sinceridade
O conhecimento mudo...
a intensidade
Era casta perdida....
a insanidade!
Como marca de ferida...
a puberdade!
A marca de nós Homens...
a virgindade.
A espiral do crescimento
O lamento
O fardo do intento....
a estupidez
A vida como sustento....
a nossa vez!
O credo em bocas avulsas
agora que me vês
Para onde foi a primeira vez?
O baralho do meio da vida
jamais conseguida
Outros rumos, responsabilidade
Aqui jaz a saudade
Quanto tempo tem a idade?
maldita castidade
Pela a veia logo perdida
Pesa-me os anos de sonolência
Alma nobre na demência
Tralhas acumuladas na vivência
Intelecto sem ciência
No fim de tudo a Clemência
Ode à fortuna da ignorância
Ao subtítulo da ganância
merceeiro da incrível saudade.
Pescador de sonhos e desejos
No mar de não ter razão!
Perdi a idade da Tesão.
Epiderme da descrença
nova doença?
Causa fútil e nobre
O seguro cobre
raios partam o juízo
Neste meu Improviso.
12 Agosto 2010.
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