sábado, 8 de junho de 2013

Improviso sobre o nada



Improviso sobre o Nada!

O principio de Tudo...
a sinceridade
O conhecimento mudo...
a intensidade
Era casta perdida....
a insanidade!
Como marca de ferida...
a puberdade!
A marca de nós Homens...
a virgindade.

A espiral do crescimento
O lamento
O fardo do intento....
a estupidez
A vida como sustento....
a nossa vez!
O credo em bocas avulsas
agora que me vês
Para onde foi a primeira vez?

O baralho do meio da vida
jamais conseguida
Outros rumos, responsabilidade
Aqui jaz a saudade
Quanto tempo tem a idade?
maldita castidade
Pela a veia logo perdida

Pesa-me os anos de sonolência
Alma nobre na demência
Tralhas acumuladas na vivência
Intelecto sem ciência
No fim de tudo a Clemência

Ode à fortuna da ignorância
Ao subtítulo da ganância
merceeiro da incrível saudade.

Pescador de sonhos e desejos
No mar de não ter razão!
Perdi a idade da Tesão.

Epiderme da descrença
nova doença?
Causa fútil e nobre
O seguro cobre
raios partam o juízo
Neste meu Improviso.

12 Agosto 2010.

Sem comentários:

Enviar um comentário