sábado, 2 de julho de 2016

Poetar no Silencio da Dor





Trazes no colo o rebento da harmonia
O ócio da perfeita vida, eu sabia
que aqueles minutos já contados
mais não eram que contos sonhados.

Carregas em ti outro Mundos
em lágrimas nos olhos profundos
Giesta de mui fina lucidez
parecer tamanho no auge da altivez

Cárcere de sonhos contrafeitos
no auge de desejos imperfeitos
talentos outrora esgrimidos
na ponta do sabre, inquiridos

Já Casanova,de novo não fui
em ti que o presente flui
Divagar na loucura do amor
Poetar no silencio da dor

quizera eu ser Mercador
do teu amor portador
das mágoas sonhador
De nós dois, cantor!

talvez nesse caminhar
possa eu ainda sonhar
na mais fina esperança
um dia serei criança.

Encerre-se o drama fecundo
Amanhã serei profundo
hoje, é só a brincar
que te falo a poetar.

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