Ciclicamente a alma dói.
Ciclicamente a dor corroi!
Preocupado comigo e cego
Alimentando falso ego!
(Não pude perceber)
O segredo foi-me pois revelado,
a essência da partilha, a escrita
Que eu apelidei de grande maldita!
Por achar que era para mim, dita
(Ei-lo tão cego que não vê)
Mas o segredo foi-me revelado
em forma de conto, contado
triste daquele que escreve para ele
A magia está em quem lê...
(Como era simples)
Eu que achava que já de tudo havia falado,
Eu que achava que já de tudo havia postado.
Estava descrente desta realidade Virtual
e voltar ao mundo concreto e banal.
(Inocente e demente)
Mas olha, é por ti que eu escrevo
tenhas mil nomes, mil faces, mil vidas
Sejas tu quem dizes ser.
Sejas tu a quem considero pertencer.
(Haja Luz...na Escuridão!)
Trovador, ou contador de histórias
Príncipe e vilão de memórias
aqueles que perdem dois minutos a ler
desses eu nem pude me aperceber.
(Ah...Ingratidão tua)
E quando a mala fazia
quando a saudade já se sentia,
senti a "brisa" do apelo
no alto deste meu Castelo.
(Presunção tamanha...Asneira.)
Poetar, feliz ou infelizmente
È tudo o que me realiza.
Podendo para muitos ser demente
Não posso negar, este meu prazer.
(Cala-te e escreve....haja quem te percebe!)
Luzes, Câmara, Acção !
Poetarei sempre com devoção,
sei já que não é ilusão.
Apenas a minha gratidão..
( Por fim a luz, o Sol, a imensidão)
Por vezes achamos que já encerramos um ciclo,
Em que tudo foi dito.
Mas o segredo, está naqueles a quem sempre esperam,
um ultimo sorriso, um ultimo suspiro.
Rest In Peace, na quietude de tudo o que não digo...
Mas escrevo!
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