Ama-te até te matares,
de Gula e preguiça!
Em sonhos e outros divagares
Fosse apenas e só malícia
És a perda da potência,
O erro da ciência.
O Zero elevado à potência
Não ligues, é minha demência!
Segredo-te assim a poetar,
Incerto ainda se a rimar.
No passado seria só negar,
Hoje só me resta aceitar.
Ama-te até te matares,
Se tédio ou outro disparate.
Porque até para ser parvo
É preciso ter arte.
No Era uma vez…
Lá veio tudo outra vez,
O enguiço, a demência
A falta de gosto, a prepotência.
O escrever a direito,
Erro final, no eterno defeito
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