segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Ama-te até te Matares!

 




Ama-te até te matares,

de Gula e preguiça!

Em sonhos e outros divagares

Fosse apenas e só malícia



És a perda da potência,

O erro da ciência.

O Zero elevado à potência

Não ligues, é minha demência!



Segredo-te assim a poetar, 

Incerto ainda se a rimar.

No passado seria só negar,

Hoje só me resta aceitar.



Ama-te até te matares,

Se tédio ou outro disparate.

Porque até para ser parvo

É preciso ter arte.


No Era uma vez…

Lá veio tudo outra vez,

O enguiço, a demência

A falta de gosto, a prepotência.


O escrever a direito,


Erro final, no eterno defeito


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