A mão que embala o terço,
Má sorte, eu a mereço!
Da quietude de um suspiro,
Um tormennto tão critico.
Reza agora ao Divino credo,
Que mais não é que meu Alter-Ego!
sepultado pela nossa rotina,
Perdido esse teu sorriso de menina
Quem foi que outrora me trouxe,
A interminante ausência de ti.
Do verbo feito criado e pecado
que o passado já foi queimado
Oremos, pois então Em terços
de duas ou mais mãos
Por cá já perco a razão,
Das lágimas lavadas da paixão!
Foram as saias e suas aias
Foram tempos de pureza,
sem a humana safadeza
Princesas e unicórnios...
Para que te fui falar de demónios!
A mão que embala o berço
Ensina o mundo,
prepara o futuro
Cria o filho, Maduro
A mão que embala berço,
é a mesma que segura o terço
que reza baixinho,
na noite, pobre coitadinho.
E se o diabo o tentar?
E se a morrte o Levar?
E se a doença lhe pegar?
A maõ que embala o berço
Geme tão devagar..
Que o petiz nem ousa espirrar!
Diabos me levem
se tal criatura
não merece do mundo
séculos de ternura!
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