quinta-feira, 17 de março de 2022

A MÃO QUE EMBALA O BERÇO

 



A mão que embala o terço, 

Má sorte, eu a mereço!

Da quietude de um suspiro,

Um tormennto tão critico.


Reza agora ao Divino credo,

Que mais não é que meu Alter-Ego! 

sepultado pela nossa rotina,

Perdido esse teu sorriso de menina


Quem foi que outrora me trouxe,

A interminante ausência de ti.

Do verbo feito criado e pecado 

que o passado já foi queimado 


Oremos, pois então Em terços

de duas ou mais mãos

Por cá já perco a razão, 

Das lágimas lavadas da paixão!


Foram  as saias e suas aias

Foram tempos de pureza,

sem a humana safadeza

Princesas e unicórnios...


Para que te fui falar de demónios!


A mão que embala o berço

Ensina o mundo,

prepara o futuro

Cria o filho, Maduro


A mão que embala  berço,

é a mesma que segura o terço

que reza baixinho,

na noite, pobre coitadinho.


E se o diabo o tentar?

E se a morrte o Levar?

E se a doença lhe pegar?

A maõ que embala o berço


Geme tão devagar..

Que o petiz nem ousa espirrar!


Diabos me levem

se tal criatura

não merece do mundo

séculos de ternura!


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