Vens
no sussurro da noite… Insana!
Mordes-me
a pele, lambes-me a alma.
Fundas
em mim os dedos, garra soberana
Vences-me
no suspiro de quem me ama.
Sou
peça, sou corpo, sou pó, sou Teu!
Na
tua loucura…Teu prisioneiro!
Sob
teu corpo nu… Meu cativeiro.
Hoje
sou tua vítima…Teu primeiro!
Nesta
neblina insana…Verdadeiro.
Fragância
de Delírio Nefasto.
Dilaceras
em mim a carne da vida.
Absorves
de uma vez, a poesia, dita.
Jorro...sangue
vermelho, na tua retina.
Beijas-me
como quem devora!
Montas-me
como quem me ignora!
Sou
apenas a tua vítima nocturna.
Placidamente
em noite soturna!
Moribundo
de gemidos de prazer…
Em
ti, em mim…O sangue a ferver!
Vampiresca
obsessão, sem perdão
Afagas-me
em encantos de Cítara.
Usas
e abusas…Mente de querubim
Corpo
mágico de feitio, seio perdido,
Num
lábio metido, gesto incontido
Acordo,
em manto suado de Febre
Trinta
e nove graus de Gripe
Vazio,
inerte, sozinho
A
alucinação de corpo doente
Numa
alma demente.
Graças
a Deus é Sábado...
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