terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rosa Negra


Sinto-te morta rosa negra
A quem o futuro nada guardou
Sinto-te abandonada rosa negra
por quem o passado tombou

Morres sem jardim
sem raiz que te valha
nesta terra tão ruim
que a esperança é canalha

Quem te tombou ò Rosa Negra
que do teu corpo, troncou ficou
Não sabia ele a regra
De um coração que nunca te amou

Triste fim o teu, que o presente apodereceu
o futuro sempre incerto não amanheceu
e o sol te deixou
a vida te levou
Para sempre o homem te esqueceu

Qua a sombra possa guardar
os teus restos de uma vida
que o Homem erga um altar
a uma esperança sofrida

Até um dia Rosa negra...

(Poesia publicada na 'Antologia Literária Waf 2009')

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