Sinto-te morta rosa negra
A quem o futuro nada guardou
Sinto-te abandonada rosa negra
por quem o passado tombou
Morres sem jardim
sem raiz que te valha
nesta terra tão ruim
que a esperança é canalha
Quem te tombou ò Rosa Negra
que do teu corpo, troncou ficou
Não sabia ele a regra
De um coração que nunca te amou
Triste fim o teu, que o presente apodereceu
o futuro sempre incerto não amanheceu
e o sol te deixou
a vida te levou
Para sempre o homem te esqueceu
Qua a sombra possa guardar
os teus restos de uma vida
que o Homem erga um altar
a uma esperança sofrida
Até um dia Rosa negra...
(Poesia publicada na 'Antologia Literária Waf 2009')
Sem comentários:
Enviar um comentário