quarta-feira, 11 de maio de 2011

Casta na Infinidade do Teu Ser



Suave modo de na tua arte naufragar
como casco velho de navio á deriva
nesse teu modo louco de falar
a minha atenção em ti, cativa.

Perfume do teu caminhar constante
nos passos de alma desconcertante
ser trépido o momento angustiante
de te ter assim tão distante!

Anja em corpo de cetim Celeste
Musa inspiradora neste frio agreste
palavras proferidas em pensamentos
suspiros perdidos, loucos nos intentos

Sábia figura feminina de peitos fartos
esguia, sensual em beijos sonhados
Só a sorte de te ver de relance
Medusa, que me torturas de longo alcance

Casta na infinidade do teu Ser,
As rimas tremem-me na garganta
Dior que exalas sem eu perceber
nesse teu jeito que me encanta

Pudera haver um dia agreste
em que não eu não fosse rupestre
e a cantar te diria menina Judia
que o teu corpo esta noite...

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