terça-feira, 17 de maio de 2011

A eterna procura


Procuro dentro de mim, a essência, o dom que a alma enobrece e o futuro escurece.
Garimpeiro de sentidos, em busca de pepitas de sonhos perdidos. Carrego em mim,a vertente mágicado isolamento, em prisão domiciliária,fonte perdulária.
Procuro a semente, a origem, o inicio de tudo...EU!!
Tomo longos cafés comigo mesmo,persigo o senho sempre deserto, alimento a tese do correcto,analiso nada de concreto.
Sonho frequentemente comigo em outras épocas, em outros cenários,cujos segredos segredos nunca me foram revelados ou por mim desvendados. POR ISSO REGRESSO SEMPRE!
Sou recluso de mim mesmo, pelo Juiz do Infortunio que me condenou,à cela de espanto que a dor tomou.
PERGUNTA:
Não era mais fácil, se quem traçou meu destino, revelar o meu objectivo à nascença? Tipo jogo de PC?
Sempre se evitava umas quantas almas penadas perdidas, na auto estrada da vida!


1 comentário:

  1. Belo devaneio... Mas é justamente a procura e o encontro (mais ou menos parco) que dignifica a alma, a enobrece e a faz crescer como ser integrante da criação. A essência (sentido da vida, espiritualidade, Deus, chamem o que quiserem) é o que é, quer se acredite ou não.

    A resposta a estas questões residem no peito de cada um, e, no fundo, sabemos disso.

    Beijo,
    Clarisse

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