sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Despedida


Dor verdadeira,
essa que senti
ao ver-te ali,
na cama de madeira

não sorrias e não vias
em segredo partias
sem nunca te aperceberes
da falta que me fazias

E subis-te, e fugis-te
Sem sombra de pecado
Não te despedis-te
Mas fiquei Homem mudado

Foi bom ter-te aqui
Foi tambem bom para ti?
Agora que nos deixas-te
A nossa alegria ensombras-te!

Talvez te veja noutro dia
talvez te conte como foi
Essa tua repentina partida
e minha vida vivida!

Talvez te conte, talvez me recorde...

Até logo PAI

(Dezembro de 2005)


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