Como odeio som da chuva, no telhado
Como odeio estar constipado,
Querer adormecer
e o barulho a não ceder
Como odeio o som da chuva,
que tudo inunda
onde nada abunda
muita parra, pouca uva
como odeio essa água
Caindo feito mágoa
de nuvem triste
Acaba agora, ouvis-te?
Como odeio som da chuva
em piso ireegular,
bátegas duras a chapinhar
até minha alma fica turva
E constipado, não adormeço
sobre esse ruido molhado
De um sono profundo eu padeço
esse prazer de dormir adiado
Que saudades de noite calma
sem chuva ou trovão
afundo em meu colchão
Eu durmo, juro que durmo
Tanto talento junto!:)
ResponderEliminarObrigado Mary :)
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