terça-feira, 2 de agosto de 2011

Som da Chuva


Como odeio som da chuva, no telhado
Como odeio estar constipado,
Querer adormecer
e o barulho a não ceder

Como odeio o som da chuva,
que tudo inunda
onde nada abunda
muita parra, pouca uva

como odeio essa água
Caindo feito mágoa
de nuvem triste
Acaba agora, ouvis-te?

Como odeio som da chuva
em piso ireegular,
bátegas duras a chapinhar
até minha alma fica turva

E constipado, não adormeço
sobre esse ruido molhado
De um sono profundo eu padeço
esse prazer de dormir adiado

Que saudades de noite calma
sem chuva ou trovão
afundo em meu colchão
Eu durmo, juro que durmo



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