"Há uma realidade paralela em cada beijo que se perde,
em cada desejo que se morde,
em cada Amor que não se cumpre
e corrompe a esperança do mundo. "
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QUEDA EM DÓ MENOR
Só o Demon sabe o que tentei, o que eu fiz e não terei.
Sei lá se foi temor ou tremor?
Masturbei cada letra tua nas falanges dos sentidos, dos dedos tísicos, dos anseios físicos, merda que estou louco...
jactos latentes, brancos, carentes de ti
só físico?
só tesão?
Somos mais que membros erectos e dedos em sentido,
em vulva perdidos.
Somos mais que suores e um gemido.
Somos ausência, somos love
somos mito!
Fomos cantata de Carmina Burana,
da mão de Carl Orff
Cantados pelos deuses,
Em sal de ondas no corpo
adaptados, metidos e distanciados
interpretados numa Harmonia,
p`los anjos vomitada
Num murmúrio de ópera chorada!
Permite que eu seja perverso,
neste tempo que me resta
qua a vida me detesta
e a tua distância
a solidão de mim, atesta!
Não sei ser de outra forma,
Querida alma Matter minha
Fomos criados pelo Universo
e Separados em verso.
Bebo-te em laivos de cerveja
de espuma incontida,
queda abismal,
ejaculação triunfal
de mim, calhorda banal
Sepultaria minha alma na tua
de bom grado,
Numa investida bíblica
Em morte Lírica,
Em meus sonhos, Satírica!
Vodka, excessos e beijos
se te ameassem tanto assim,
saberias que um dia
ganharias a imortalidade
por mim!
Que ferva neste banho de sémen de não te ver!
Purgatório de NÓS!
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